quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Em Quissamã, balanço de 18 meses e transição democrática

Por meio de sua assessoria, o prefeito de Quissamã, Nilton Pinto, o Furinga, divulgou um balanço do que foi promovido durante os 18 meses em que ficou à frente da administração, após a morte de Octávio Carneiro, ano passado.

Diga-se de passagem que, ao contrário do que vem ocorrendo em outros municípios da região, como Campos e São João da Barra, onde os eleitos enfrentam dificuldades para conseguir informações, em Quissamã a transição com a equipe da prefeita eleita Fátima Pacheco foi feita de forma democrática, como deve ser.

Abaixo, a íntegra do balanço enviado para os meios de comunicação:





Quissamã: 18 meses - Superando desafios a todo momento

Prefeito Nilton Furinga faz balanço de sua gestão à frente da prefeitura

O prefeito de Quissamã, Nilton Pinto, o Furinga, encerra seus 18 meses de administração no dia 31 de dezembro, depois de assumir o mandato no meio da gestão, em função do falecimento do então prefeito Octávio Carneiro. Neste período, em que enfrentou a pior crise da história de Quissamã, por conta da queda no repasse dos royalties do petróleo e gás natural, situação que também afetou os demais municípios da região, ele garante ter feito o que foi possível para minimizar os efeitos para a população quissamaense. Nos dois últimos anos, a cidade perdeu, em média, R$ 150 milhões em arrecadação.

Segundo Nilton, contribuiu para que ele e sua equipe pudessem passar por esse período de turbulência, uma série de medidas que se viu obrigado a tomar, visando reduzir custos, como a extinção de secretarias e a priorização de áreas como Saúde e Educação, que são as mais sensíveis para a população, mas sem se esquecer de outros setores que também são importantes para manter a economia funcionando.

Governar não é tarefa das mais fáceis. Não porque não se saiba como fazer, mas por depender de inúmeros fatores inerentes à condição do querer, para realizar. Por isso, nesses 18 meses de gestão, tivemos que reorganizar o Município, de modo que a administração pública quissamaense alcançasse sua máxima eficiência diante do momento de grande desafio como o que se vive desde então”, ressaltou o prefeito, lembrando de sua experiência de 25 anos como servidor.

Na área de Saúde, o município investiu 18,94 da arrecadação, o que está acima do que prevê a Constituição Federal, que é de 15%. A mesma determinação usou na Educação, aplicando 40,62%, quando a lei preconiza 25%. De acordo com Nilton Pinto, isso permitiu que as duas áreas que considera mais importantes para a população não sofressem tanto os efeitos nefastos da queda brusca de arrecadação.

Outro ponto que ele considera importante da administração diz respeito à manutenção do pagamento aos cerca de 2.200 servidores em dia, assim como as duas parcelas do 13° salário, já devidamente quitados. “A prefeitura é a maior empregadora do município. Então, se o pagamento é realizado em dia, isso permite que o dinheiro circule no comércio local, fomentando a economia e permitindo que outras pessoas também sejam beneficiadas indiretamente”, aponta ele.
Além da Saúde, Educação e prioridade também aos servidores, a gestão Nilton Pinto também investiu nas áreas de agricultura e trabalho e renda.

Intensificamos a formalização de MEI’s, o fomento à agricultura familiar e ao artesanato local através de feiras – formas de geração de renda, que garantem o sustento de muitas famílias. Essas políticas públicas de desenvolvimento foram fundamentais para que o município se mantivesse de pé, mesmo diante da crise que enfrentamos e apesar das dificuldades impostas pela falta de recursos. Mas a prova de que trilhamos no caminho certo foi que, em menos de um ano, fomos indicados como finalista do Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor”, salientou.

Nilton Pinto também lembrou das dificuldades enfrentadas com a falta de apoio da Câmara de Vereadores, que se recusou a discutir o pedido oficial da prefeitura, para que pudesse antecipar recursos oriundos de royalties futuros. “Isso não resolveria os problemas da queda de arrecadação, mas certamente a população seria menos prejudicada”, pontuou.

O prefeito também afirmou que sai com a certeza do dever cumprido neste período em que esteve à frente da administração de Quissamã. “Ter responsabilidade com a gestão pública tem sido minha conduta desde que me tornei servidor público municipal, e não foi diferente quando assumi a prefeitura. E foi preciso ter coragem para adotar as medidas que adotei, para evitar que os quissamaenses fossem ainda mais prejudicados. Na vida é sempre mais fácil dizer sim do que não, mas na gestão pública que busca eficiência é completamente diferente. Foi o que tentamos fazer dentro da realidade que nos apresentava. Na verdade, fizemos muito com o pouco que tínhamos para usar em prol da população”, concluiu.

(com assessoria)

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

Depende de nós



Uma postagem na rede social Facebook, uma ideia e uma iniciativa que faz a gente acreditar que esse mundo ainda tem jeito.

Em Quissamã, mais precisamente na Escola Municipal Carlos Roberto Cruz Filippino, a professora Geiza Maria Santiago Romão conseguiu colocar em prática um projeto em parceria com uma editora, a Estante Mágica, que foi capaz de estimular 18 alunos com idades entre 9 e 10 anos a se tornarem pequenos escritores.

Confira aqui a matéria sobre "Escritores Mirins: O Despertar de Novas Estrelas Literárias".

(com assessoria)

quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Apertem os cintos

Numa cidade onde a gestora decidiu apertar o botão do piloto automático, nada ilustra melhor o caos do que a iniciativa de um motoqueiro tentando organizar o trânsito no cruzamento das avenidas José Alves de Azevedo e 28 de Março, completamente paradas depois do temporal desta tarde/noite. Não havia sequer um guarda municipal nos cruzamentos com sinais luminosos com problemas, inclusive na altura da Arthur Bernardes.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2016

Bancários protestam contra demissões

Nesta quarta-feira (07), o Sindicato dos Bancários de Campos realiza protesto em frente à agência do Banco do Brasil da praça São Salvador, no centro da cidade, contra a demissão de 18 mil funcionários anunciada pelo governo federal.

A mobilização acontece durante toda a manhã.